quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Troféu Marcha a ré 2011


Todo fim de ano é cercado por festas e premiações nos mais variados níveis da sociedade. Com o setor automotivo não é diferente. Publicações elegem, tradicionalmente, os melhores carros, marcas, motores, publicidades, profissionais... Mas e o que ficou de pior no retrovisor no ano que passou? Para relembrar a memória do leitor e suscitar novos debates a respeito, Motorgerais inaugura, a partir deste ano, o Troféu Marcha a ré. Uma distinta seleção, em três categorias – além da menção honrosa – onde os agraciados foram:

1° lugar:
IPI para importados
O absurdo e súbito aumento de 30 pontos percentuais no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros importados foi anunciado pelo Ministro da Fazenda Guido Mantega com a proposta de melhorar a competitividade do produto brasileiro e estimular a produção dentro do país. Na prática serviu para barrar o crescimento nas vendas dos carros chineses – o JAC J3, por exemplo, forçou a Ford a reduzir o preço do Fiesta Sedan 1.6 – atendendo aos anseios das líderes de mercado Chevrolet, Fiat, Ford e Volkswagen. Sobrou para o consumidor, que vai pagar mais por um carro.


2° lugar:
Híbridos e elétricos
O governo abordou, debateu, prometeu. Mas não adotou nenhum incentivo para a comercialização (ou desenvolvimento) de modelos híbridos e elétricos no Brasil. Assim, eles continuam fora da realidade de mercado, a preços proibitivos, acima de R$ 100 mil.

3° lugar:
Propaganda enganosa
A Hyundai/Caoa continua contradizendo suas publicidades ao que oferece nas concessionárias. Além de não cumprir um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Ministério Público de Minas Gerais sobre preços fixos do plano de manutenção até 60 mil quilômetros, e mão de obra gratuita na revisão de 20 mil quilômetros, aumentou em 10 cv (cavalos) a potência dos motores de Veloster e Elantra, modelos recém lançados. Subestimando a inteligência do consumidor...


Menção honrosa:
Não aos blogs
O poder da bloguesfera brasileira foi novamente comprovado pela repercussão do livro A Privataria Tucana – ignorado pelos grandes meios de comunicação. Mas a maioria das marcas de carros continua fingindo que os blogs do setor automotivo não existem, deixando-os de fora de eventos de lançamentos, testes e salões internacionais. Da mesma forma que continua convidando jornalistas jabazeiros, de mídias sem expressão alguma. Mera conveniência?

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Clio 2012 chega com morte anunciada


Custo x benefício é o atrativo do Clio, carro de entrada da Renault no Brasil. Na linha 2012, a segunda geração do hatch – descontinuada na Europa – ganhou pequenas mudanças, mesmo a marca já tendo anunciado uma reestilização para ele no que vem. Enquanto não ganha os moldes do sedã Symbol, seu derivado, o modelo passa a vir com nova grade frontal, calotas herdadas do Sandero, logotipo Clio no centro da tampa traseira e a cor Griz Quartz, ao invés da Griz Acier.

Por dentro, mudaram o tecido adotado nos bancos e o painel das portas dianteiras, agora com detalhe do puxador na cor preta. Nas unidades equipadas com o pacote de opcionais Pack Conforto, o volante vem com anel cromado sobre a buzina. Direção hidráulica, outro acessório à parte, passa a ser oferecido desvinculado do ar-condicionado. Sob o capô, o Clio traz motor 1.0 16v flex de 76/77 cv (cavalos) quando abastecido com gasolina e etanol, respectivamente. A garantia é de três anos.


[saiba mais]:
Bônus para vender
Até 2 de fevereiro o Clio é oferecido com desconto de R$ 2.310. Os preços partem de R$ 22.990 para a carroceria duas portas

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Vídeo: Mercedes-Benz Silver Arrow Concept


Proposto como recriação das lendárias Mercedes-Benz Flecha de Prata para uma produção hollywoodiana - ambientada em 2035 -, o roadster abusa de arrojo. Esteiras ao invés de pneus são um capítulo a parte.

[Quer sugerir algum vídeo? Envie um e-mail para motorgerais@gmail.com]

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Cabines simples como a Amarok são para o trabalho


Diferente das picapes de cabine dupla, de uso variado, as simples do segmento médio estão cada vez mais voltadas para o trabalho. Verdadeiro nicho de mercado. A última novidade a chegar é a Volkswagen Amarok, que estreia em versão básica com motor 2.0 diesel de 122 cv (cavalos), câmbio manual de seis marchas, e opções de tração traseira (4x2) ou 4x4 (selecionável). Na caçamba ampla, o que mais interessa nesse tipo de modelo, há seis ganchos para fixar a carga. A capacidade varia de 1.232 kg para a Amarok 4x2, a 1.142 para a 4x4. Na cabine, há um espaço de 25 centímetros atrás dos bancos para acomodação de objetos ou ferramentas.

O design da Amarok cabine simples se diferencia pelos para-choques, maçanetas e retrovisores pretos. As rodas são de aço, aro 16. Há para-barro de série na configuração 4x4.
A lista de equipamentos inclui ar-condicionado, bancos de tecido, desembaçador do vidro traseiro, freios ABS, rádio CD MP3, volante regulável em altura e profundidade.


Ainda que o segmento ganhe novas opções a cada ano – em 2012 virão as novas gerações da Chevrolet S-10 e Ford Ranger – as vendas são pouco animadoras. De 2007 a 2010, as cabines simples tiveram sua participação de mercado reduzida de 6% para 3%, segundo dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Na linha Amarok, a cabine simples deverá responder de 15% a 20% das vendas.


[saiba mais]:
Reboque
A Amarok cabine simples pode tracionar reboques com até 2.460 kg

Concorrentes
Chevrolet S-10
Única flex, também é líder de vendas e parte de R$ 51.061 na versão 2.4 Advantage a gasolina (4x2)

Ford Ranger Sport
Por R$ 57.790, oferece design personalizado – com grade na cor da carroceria, rodas de liga-leve aro 16, faróis e lanternas escurecidos – e motor 2.3 a gasolina

Toyota Hilux
Também argentina, tem motor 2.5 diesel de 102 cv, a partir de R$ 85.690

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Minivan da Chrysler estreia nova versão de entrada


Chega ao mercado uma nova versão de entrada da minivan Chrysler Town & Country. Denominada Touring, ela perdeu faróis de xenônio, pedais ajustáveis eletricamente, sistemas de DVD traseiro e rebatimento elétrico da terceira fileira de bancos para custar R$ 145 mil – diferença de quase R$ 30 mil em relação à versão topo de linha Limited. Por fora, as rodas de liga-leve aro 17 foram mantidas.

No interior, há bancos de couro, espaço para sete passageiros, portas deslizantes com sensor antiesmagamento, sistema MyGIG com tela sensível ao toque (de 6,5 polegadas) no painel, e tampa elétrica do porta-malas. O motor é um 3.6 V6 de 283 cv (cavalos) de potência. Para as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e o Espírito Santo, o preço da Touring é menor: R$ 142.097.

Nissan convoca Sentra para recall na bateria

Proprietários de Sentra ano/modelo 2010/2011 são convocados pela Nissan para um recall no conector do terminal da bateria. De acordo com o fabricante, o revestimento do parafuso do terminal da bateria pode causar queda de tensão, o que danificaria o Módulo de Controle Eletrônico (ECM) e em alguns casos, pane no motor. A ação inclui carros com numeração de chassis entre 3N1AB6AD0BL600545 e 3N1AB6AD3BL636990, produzidos de 11 a 22 de maio de 2010 e entre 8 de julho e 25 de outubro de 2010. Outras informações podem ser obtidas por meio do Serviço de Atendimento ao Cliente da Nissan, pelo telefone 0800 0111090 ou pelo site www.nissan.com.br.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Journey, da Dodge, se distancia do Fiat Freemont


Um dos maiores sucessos da Dodge na atualidade, o Journey inspirou a Fiat a criar o Freemont – basicamente o mesmo crossover produzido em Toluca, México, mas levemente aprimorado no design. Agora chegou a vez do modelo original superar, digamos, a cópia. Na linha 2012, ele estreia não só a reestilização externa e interna, o que inclui novo painel, como também o motor 3.6 V6 Pentastar de 280 cv (cavalos). Características que o distanciam em conforto e desempenho.

Na dianteira, a grade de quatro quadrantes e o para-choque receberam entradas de ar maiores, acentuando o espírito esportivo da marca. Os faróis mantém o formato, a exemplo das lanternas – que tem como novidade nova distribuição das luzes, com LEDs (diodos emissores de luz). As rodas são de alumínio de 17 polegadas na versão SXT e de 19 polegadas na R/T.


O painel perdeu as linhas demasiadamente retas e agora é fabricado em peça única, coberto por material macio. No centro do quadro de instrumentos, o EVIC (centro eletrônico de informação do veículo) informa a temperatura do líquido de arrefecimento, óleo do câmbio e a quantas horas o motor está ligado, além da autonomia e consumo médio. Um porta-objetos no console central disponibiliza discretamente uma entrada USB, para conectar um pen drive ou tocador de MP3, e tomada de 12V.

Pode-se dobrar a segunda e terceira fileira de bancos, aumentando a capacidade de bagagem para 1.908 litros. A segunda fileira é reclinável, com boosters para crianças integrados aos assentos laterais. Há ainda dois novos compartimentos no assoalho, que podem receber de latas de refrigerante a artigos de valor, como câmera, bolsa ou netbook.

Vasta lista
Airbags frontais, laterais e de cortina, apoios de cabeça dianteiros ativos, ar-condicionado com saídas independentes para cada uma das fileiras, bancos dianteiros aquecidos, controle eletrônico de estabilidade (ESC) – o que inclui controle de tração e sensores anticapotamento e de oscilação de reboque e freios a disco nas quatro rodas com ABS - compõem a vasta lista de equipamentos de série.


Comparado ao motor anterior, 2.7 V6, o novo 3.6 gera 100 cv a mais de potência. Com ele, o Journey acelera até 100 km/h em oito segundos e alcança máxima de 208 km/h. O consumo médio de gasolina anunciado pelo fabricante é de 9,6 km/l. Diante do tanque de 77,6 litros, a autonomia máxima é de 993 km.
A transmissão é automática de seis velocidades.


[saiba mais]:
Oito opções de cores:
Cinza (Storming Grey Pear Coat), cobre (Copperhead Pear Coat), pérola (Pearl White Tricoat), prata (Bright Silver Metallic), azul (Blue Pearl Coat), branco, preto (Brilliant Black Pearl) e vermelho (Brilliant Red Pearl).

Preços:
SXT
R$ 97.500 (regiões Sul e Sudeste, exceto ES)
R$ 95.548 (regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e ES)
R/T
R$ 107.900 (regiões Sul e Sudeste, exceto ES)
R$ 105.740 (regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e ES)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Bienal’2011 tem ingresso caro, mas diverte visitante


Civic, Palio e Versa estão entre as principais atrações da Bienal do Automóvel’2011. A terceira edição do salão mineiro abriu as portas na tarde de ontem sem muito movimento, mas com expectativa de sucesso de público – embora os preços do ingresso e do estacionamento sejam comparáveis aos de salões internacionais. Quem é apaixonado por carros pode conferir de perto em três pavilhões desde modelos antigos, customizados ou não, a superesportivos, passando pelo híbrido Toyota Prius, à venda no país no próximo ano.


Na área externa, pistas fora-de-estrada da Volkswagen Amarok e linha Adventure da Fiat completam a diversão, desde que a chuva não atrapalhe!


Um dos maiores stands da Bienal é o da Chevrolet, com 400m². Além dos lançamentos Cruze e Cobalt, o espaço receberá Emerson Fittipaldi hoje, a partir de 18h. O bicampeão de Fórmula 1 mantém uma parceira de marketing com a marca da gravata dourada, que utiliza o nome Fittipaldi numa versão especial do sedã Omega.

Veja, a seguir, outras novidades do salão:

Lançamentos:
Mitsubishi Lancer Sportback
Nissan March
Nissan Versa
MINI Coupé
Renault Duster
Toyota Hilux/SW4 2012

Carros-conceito:
Fiat Uno Cabrio
Volkswagen Saveiro Rocket


[saiba mais]:
Bienal do Automóvel'2011

Quando: de 7 a 11 de dezembro, de 14h às 22h (dias 8 e 9) e de 10h às 22h (10 e 11)
Onde: Expominas Belo Horizonte - Av. Amazonas, 6.030, Gameleira
Ingressos: R$ 30 (inteiro)
Estacionamento: R$ 8 a hora, com valor máximo de R$ 20

Mais informações: www.bienaldoautomovel.com.br

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Novo Civic mantém identidade, com aprimoramentos


À venda em janeiro, o novo Civic parece não ter mudado muito. Mas mudou. O sedã japonês chega à sua nona geração reformulado por completo – o que inclui um design que mantém as bem sucedidas linhas dinâmicas do modelo de 2006, com nova traseira e mais espaço para bagagens no porta-malas. Em três versões (LXS, LXL e EXS), o conteúdo também cresceu e agora inclui o botão Econ, que favorece uma condução econômica, teto-solar e airbags laterais a partir da versão intermediária. A versão inicial com câmbio manual parte de R$ 69.700, aumento de 3,5% em relação ao preço do Civic anterior.

Visto de frente, o Civic aparenta maior robustez. O capô ganhou vincos marcantes, enquanto a grade cromada, dividida por barras - como no City - foi projetada para frente. O perfil aerodinâmico com teto em forma de arco permaneceu, mas sem o vigia na coluna A. Ao invés dele, agora há um elemento que simula a presença de um quebra-vento nas portas dianteiras. Na traseira, as lanternas receberam formato triangular e avançam sob a tampa do porta-malas, a exemplo do Accord.

Nas dimensões, o Honda também cresceu. O comprimento passou de 4,48 m para 4,52 m. As rodas aro 16 tem desenhos diferentes para as versões – na LXS e LXL, são na cor prata; na EXS, tem acabamento diamantado.

Ponto muito criticado na geração anterior, o porta-malas passou para 449 litros, acréscimo de 109 litros obtido por meio da nova curvatura da tampa traseira e a diminuição do estepe, temporário. Outra boa evolução de capacidade está no tanque de combustível, que cresceu de 50 para 57 litros.



Interfaces distintas
O novo painel, como por fora, mantém o formato anterior em novas linhas. Na parte superior, um mostrador digital agrega velocímetro, medidor de nível de combustível e de consumo instantâneo. Abaixo, em um plano mais próximo ao motorista, os botões de ajuste do relógio e da intensidade de luz foram acrescidos, junto ao conta-giros analógico, indicador de marchas (AT), entre outros alertas. No console central estão o controle do ar-condicionado digital, agora presente em todas as versões, e a central multimídia. Nas versões LXS e LXL, o i-MID é a interface do sistema. Na EXS, o módulo de controle conta com um própria tela touch screen de 6,5 polegadas.



Dois detalhes do sistema de rádio são novos. A visualização de todas as informações é feita pelo display digital unificado i-MID, e pode ser controlado por botões no volante. Todos os vidros elétricos passam a vir com a função one-touch, de um toque para que a janela desça ou suba. O novo teto-solar anti-esmagamento da versão EXS é acionado por meio de botão elétrico próximo às luzes de leitura. A abertura e o fechamento podem ser feitos à distância com o controle remoto a chave.

Elasticidade
O motor é o mesmo 1.8 flex de 139/140 cv (cavalos) e torque de 17,5 kgfm/17,7 kgfm, abastecido com gasolina e etanol, na ordem, com ganhos em elasticidade – toque alto a partir de baixas rotações. Dutos de admissão mudaram para melhorar a combustão, enquanto o motor de partida ficou mais leve, menor e mais potente (de 1,2 KW para 1,4 KW).

Todas as versões podem vir com câmbio automático de cinco velocidades. A transmissão também recebeu alterações, como aumento da capacidade do conversor de torque e redução do atrito do pacote de embreagem, outro ponto muito reclamado por proprietários do carro.



São seis opções de cores, incluindo o novo cinza iridium metálico: branco tafetá, cinza paladium metálico, dourado poente metálico, prata global metálico e preto cristal perolizado. A garantia é de três anos.


[saiba mais]
Preços do novo Civic:

LXS MT Flex - R$ 69.700
LXS AT Flex - R$ 72.900
LXL MT Flex - R$ 72.700
LXL AT Flex - R$ 75.900
EXS AT Flex - R$ 85.900