quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Etiquetagem Veicular chega à quarta fase

O Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular desenvolvido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) em parceria com o Conpet chega a sua quarta edição com a participação de oito fabricantes (Fiat, Ford, Honda, Kia, Peugeot, Renault, Toyota e Volkswagen) e 157 versões de 151 modelos. Duas das categorias avaliadas são novas: minivans e utilitários-esportivos. Além do acréscimo, outras novidades da lista de 2012 são a obrigatoriedade da etiqueta afixada em um dos vidros dos carros e a aparição dos Peugeot 308 CC e 508, que ainda não foram lançados no país.


Previsto para desembarcar no Brasil em março, o 308 CC apresentou consumo de 8,2 km/l na cidade e 12 km/l na estrada, nas avaliações do programa. Já o sedã 508 – aguardado para o segundo semestre – fez 8,4 km/l no circuito urbano e 11,4 km/l na estrada. O motor de ambos é o mesmo 1.6 turbo de 165 cv e 24,5 kgfm que equipa o sedã 408, o crossover 3008 e o roadster RCZ.

De A (mais eficiente) até E (menos eficiente), a etiqueta classifica os veículos de acordo com a eficiência energética por categoria, ou seja, quanto eles gastam de energia para se locomover. São considerados mais eficientes os modelos que consomem menos energia e, portanto, utilizam menos combustível.

Correta manutenção do motor pode facilitar retífica


Grande parte dos motoristas sabe que o motor é o principal componente do veículo, seja de um automóvel, caminhão, ônibus ou máquina agrícola. O que nem todos sabem é que alguns cuidados simples ajudam a manter a vida útil do propulsor, o que pode reduzir os custos de troca de peças em caso de retífica. “Quando o motorista faz a manutenção adequadamente, seleciona o combustível e utiliza bom lubrificante e filtros, acaba gerando maior durabilidade ao motor do veículo”, explica o presidente do Conselho Nacional de Retíficas de Motores (Conarem), José Arnaldo Laguna.

O custo é variável. Mas segundo Laguna, retificar o motor pode ser mais econômico do que comprar um remanufaturado ou novo. Isso porque, muitas vezes, consegue-se aproveitar peças de maior valor do motor, como comando de válvulas, jogo de bielas, bloco, cabeçote e bomba de óleo. O Conarem estima que o valor de reparo de um motor de caminhão seja o equivalente a 20% do valor de um propulsor novo.

Levar o veículo em uma retífica especializada e de confiança é a garantia para a realização de um bom serviço. O diagnóstico é norteado pela norma NBR 13023 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “São procedimentos necessários para identificar o que deve ser reparado”, acrescenta Laguna. O serviço inclui a retirada do motor do veículo, esgotamento do óleo usado, desmontagem técnica, limpeza química das peças e levantamento de todos os componentes que devem ser reaproveitados, usinados ou substituídos.

“Por meio de um processo de desmontagem do motor e limpeza química, o profissional consegue diagnosticar quais são os componentes que podem ser reaproveitados sem interferência de usinagem”, diz o presidente da entidade.

Algumas peças terão que ser substituídas obrigatoriamente como pistões, anéis e bronzinas, enquanto molas de válvulas poderão ser reaproveitadas e outras, como guia, sede de válvula, camisa de cilindro, biela e virabrequim, terão que ser usinadas.