domingo, 6 de maio de 2012

Hilux e SW4 evoluem no motor diesel, transmissão automática e conteúdo


Se adequando às exigências do Proconve L6 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) – em vigor desde janeiro –, a Toyota promove mudanças na linha 2012 da picape Hilux e do utilitário-esportivo SW4. A principal delas é a aprimoramento do motor 3.0 16v diesel com intercoolet e injeção direta, que passa a gerar 171 cv (cavalos) de potência a 3.600 rpm e torque máximo de 36,7 kgfm entre 1.400 rpm e 3.200 rpm. Em contrapartida, o motor 2.5 diesel de 102 cv foi descontinuado, o que significa que a versão Standart passa a ser equipada com o propulsor mais potente.

Para funcionar de acordo com a nova legislação, o motor 3.0 recebeu um sistema de controle de emissões com funcionamento cíclico fechado, que ajusta a injeção de combustível eletronicamente, favorecendo a redução das emissões de poluentes, por meio da queima completa do combustível antes da sua liberação no escapamento.


Outra boa evolução está na transmissão automática, que passa a ser de cinco velocidades com sistema de inteligência artificial – mecanismo que seleciona a marcha mais adequada de acordo com o estilo de direção do motorista, posição do acelerador, velocidade do veículo, rotação do motor, atuação dos freios e a via.


Um novo navegador integrado, com tela touchscreen de 6,1 polegadas, câmera de ré e conexão bluetooth com microfone localizado no console do teto, passa a ser item de série. O sistema multimídia com GPS também possui tecnologia complementar 3D Gyro e Speed Pulse, que analisa o posicionamento do veículo por meio de referenciais inerciais, evitando a perda de navegação por eventual sombra no sinal da constelação de satélites ao percorrer o interior de túneis, garagens, encostas de morros, entre outros.

Até então oferecida com câmbio manual de cinco velocidades, a Hilux cabine dupla SR 4X4 passa a ser disponibilizada com a nova transmissão automática. Ao todo, a linha é composta por nove versões: chassi/cabine 4x4, Standard cabine simples e dupla com tração 4x4, Standard cabine dupla com tração 4x4 e Power Pack (vidros, travas e retrovisores elétricos), SR cabine dupla 4x4, A/T (transmissão automática) ou M/T (transmissão manual), SRV cabine dupla 4x4 A/T (transmissão automática) ou M/T (transmissão manual) e SRV TOP 4x4 com transmissão automática. Completam a linha Hilux, ainda, as novas versões 2.7 flex SRV 4x4 e SR 4x2, ambas com transmissão automática.


Na SW4 a novidade é a versão SR 4X4 3.0 diesel com a nova transmissão automática, para cinco passageiros.

Equipe da UFMG vence competição de aerodesign nos EUA


Pela sexta vez brasileiros venceram a SAE Aero Design East Competition, competição de aerodesign realizada entre os dias 27 e 29 de abril em Marietta, nos EUA. E desta vez, o título é dos mineiros: a equipe Uai, Sô! Fly!!! da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sagrou-se campeã na Classe Regular disputando com outras 75 equipes da Europa, América e – pela primeira vez –, Ásia. “Vencemos times dos EUA (KSU, CSU, UCDavis, Akron), Canadá (Manitoba, IST, Montreal), China, India e de universidades brasileiras. Um grande trabalho dos nossos alunos de Engenharia Aeroespacial e de uma das últimas turmas da ênfase em Engenharia Aeronáutica da Engenharia Mecânica”, comemora o orientador da equipe, professor Paulo Iscold.

Formada por 11 estudantes dos cursos de Engenharia Mecânica e Aeroespacial, a Uai, Sô Fly!!! Projetou um avião de 3,5 kg e 3 metros de envergadura (comprimento da ponta de uma asa até a outra), que transportou 16,5 kg de carga, o segundo maior valor registrado pela Classe Regular. Para otimizar o desempenho do projeto a equipe lançou mão de uma estrutura do tipo sanduíche, leve e resistente, com uso de madeira fina e aramida.


Estreante na competição, a equipe Aerofeg, da Universidade Estadual de São Paulo (UNESP), campus Guaratinguetá, também representou o Brasil na categoria, e obteve a terceira colocação na classificação geral. A aeronave da equipe transportou 17 Kg, o que lhe valeu menção honrosa pela maior carga paga transportada.

Somando as cargas transportadas pelas equipes Uai, Sô Fly!!! e Aerofeg, de 16,5 kg e 17 kg respectivamente, os universitários brasileiros voltam a deter o recorde absoluto de peso transportado da Classe Regular, superando a marca estabelecida em 2011 por uma equipe da Universidade de Cincinatti, após longa hegemonia de equipes brasileiras no quesito específico.

Na Classe Avançada, a equipe Leviatã do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), de São José dos Campos, foi a terceira colocada. Ela recebeu menções honrosas pela segundo melhor relatório técnico e a terceira maior carga paga transportada: 17,9 kg. Outra estreante, a Taperá Baby, do Instituto Federal Educacional de Ciências e Tecnologia de São Paulo, campus Salto, recebeu menções honrosas nos quesitos apresentação oral e carga transportada paga (1,95 kg) na Classe Micro. Na soma geral, a equipe ficou em oitavo lugar.