terça-feira, 4 de setembro de 2012

Alto nível aos 30


Campeões de peso como Dário Júlio e Mário Vignate prometem elevar o nível técnico do Enduro da Independência na edição de aniversário

Um belo cenário, grandes nomes do motociclismo nacional e um percurso repleto de perigos e desafios. Os pilotos que quiserem ser campeões da edição de 30 anos do Enduro da Independência terão de se reiventar. A presença de campeões de ésp como Dário Júlio, que possui quatro títulos, e Mário Vignate, defensor da taça na categoria Master, promete elevar o nível técnico da prova. O mais tradicional enduro de regularidade de Minas Gerais acontece de 5 a 8 de setembro em Belo Horizonte, Nova Lima, Mariana e Sabará.

Ao lado de Guilherme Marchetti, que faturou a prova de 2002 a 2005, Dário Júlio é o maior vencedor do Independência na categoria de elite, a Master. “Agora quero desempatar e conquistar o penta”, avisou Dário, cuja hegemonia foi de 2007 a 2010. “Eu comecei no enduro de regularidade no Independência, é o evento dos sonhos de todo trilheiro. Desde a minha estreia, em 2000, eu participei de todas as edições - com exceção a de 2003”, conta o mineiro.


Dário Júlio

“O Independência tem muita trilha e médias justas, o que nivela os pilotos por cima”, acrescenta. Na opinião de Dário, o grande segredo do campeão é o preparo físico. “Com a parte física em dia, a pilotagem é melhor e mais segura, o que poupa o equipamento em provas longas, e a concentração também fica mais aguçada”, explica.

Com a missão de defender o título da Master, Mário Vignate está em contagem regressiva para a largada. “Estou bastante ansioso e com uma ótima expectativa para correr atrás do bicampeonato. A prova vai começar já com muita trilha pesada, por isso é preciso ter cabeça desde o início, ser constante e não perder a concentração, já que o que vale é a somatória dos quatro dias”, avaliou.


O Independência’2012 terá outros nomes de peso na briga pela vitória na Master, como o do bicampeão Sandro Hoffmann, o atual campeão do Rally dos Sertões Felipe Zanol e Guilherme Cascaes, campeão brasileiro de enduro de regularidade. Feras de sobra para uma grande e bela competição.


Mário Vignate

[saiba mais]
Veja a programação do evento:

Primeiro dia
Quarta-feira (5)
Largada no Parque das Mangabeiras, em BH, e chegada no Alphaville, em Nova Lima
Distância percorrida: 100 km

Segundo dia
Quinta-feira (6)
Largada e chegada no Alphaville
Distância: 190 km

Terceiro dia
Sexta-feira (7)
Largada no Alphaville Mall e chegada na Praça dos Ferroviários, em Mariana
Distância: 160 km

Quarto dia
Sábado (8)
Largada na Praça dos Ferroviários e chegada na Praça Mello Viana, em Sabará
Distância do dia: 146 km

Total do percurso: 596 km


Três anos após lançamento, Paradiso 1050 e Paradiso 1200 são reestilizados


Um dos ônibus mais belos já produzidos e com várias soluções herdadas de automóveis, a sétima geração de rodoviários da Marcopolo repetiu nas estradas o sucesso dos antecessores Geração IV (1984), GV (1992) e G6 (2001). Desde o lançamento, em junho de 2009, já foram vendidas mais de 10 mil unidades da linha – que vai do modelo intermunicipal Viaggio 900 ao luxuoso double decker Paradiso 1800 DD. A chegada de concorrentes como a terceira geração do Comil Campione e o Irizar i6, flagrado em testes no Brasil, apontou a necessidade de renovação. Assim a marca gaúcha decidiu reestilizar os Paradiso 1050 e Paradiso 1200, versões intermediárias da família.

A maior parte das alterações na carroceria foram externas, embora sejam bastante sutis. Na frente há nova grade cromada e faróis de neblina com LEDs (diodos emissores de luz), no lugar do canhão de luz anterior. O para-brisa passa a contar com o recurso antiembaçante, por meio de microfilamentos de tungstênio nas lâminas de vidro, além de opções da peça bipartida ou colada. Nos espelhos retrovisores o nome do modelo vem em revelo cromado, mesmo acabamento aplicado na moldura que contorna o cockpit. A traseira do Geração 7 ganhou também uma inédita luz de neblina e um novo para-choque.


O espaço interno para o motorista, bastante criticado, parece não ter sido alterado. Mas a Marcopolo modificou o console central do painel, melhor iluminado, instrumentação com acabamento soft touch (toque macio) e regulagem automática da posição dos comandos satélites, uma das principais inovações da família na época do lançamento. No salão de passageiros, mudaram a padronagem dos tecidos oferecidos para as poltronas, laterais e porta-pacotes. A poltrona semileito, solicitada por empresas que operam turismo ou linhas interestaduais, teve o ângulo de reclinação aprimorado para sete posições e apoio de cabeça com memória em função da aplicação de espuma viscoelástica e neoprene.

“O desenvolvimento dos nossos modelos é contínuo e nunca para. Desde o lançamento da Geração 7 vimos trabalhando em aprimoramentos para destacar ainda mais a linha Paradiso dos demais veículos do mercado”, explica o gerente corporativo de design da Marcopolo, Petras Amaral Santos. Além do Brasil e países vizinhos, a Geração 7 também é comercializada nos mercados da África do Sul e México. Ela pode ser encarroçada em chassis Mercedes-Benz, Scania, Volkswagen e Volvo.